Aulas Práticas, Quem Ensina?
Parece que sabemos todos o que fazer.
O problema é colocar em prática!
Puxãozinho de orelha…
- As universidades estão preparadas para a revolução no ensino?
- Os cursos de treinadores “modelo Fivb” são eficientes?
- O que VOCÊ diz é o que faz? Afinal, VOCÊ dá aula ou ensina?
- VOCÊ tem proposta para transpor o abismo entre teoria e prática?
Metodologia adequada
Não seria melhor que parássemos por instantes para reexaminar a Metodologia a empregar caso a caso? Creio que, mesmo internacionalmente, estejamos vivendo o que se dizia a respeito da Educação no século passado: “O professor ensina; o aluno aprende.” E ponto final! … E VOCÊ, ensina ou simplesmente dá aula?
As observações e opiniões ao final desse texto são de indivíduos que já militaram na prática e que conseguiram superar obstáculos que a vida profissional lhes impôs. Afinal, são ”lições de vida”. Tenho me batido para que PROFESSORAS e PROFESSORES se debrucem sobre textos de caráter pedagógico e metodológico a todo instante no intuito de se expressarem com maior segurança e provocarem melhores cursos para seus alunos. Mas só isto não basta!
Lembrei-me que um bom número de indivíduos foi negligenciado e peço-lhes desculpas. São os MESTRANDOS e DOUTORANDOS, entre eles, não só os que tratam de temas relativos à Educação Física e Desportos, mas também SOCIOLOGIA, JORNALISMO, PEDAGOGIA. Não se esqueçam de que o Procrie está repleto de História do Voleibol no Brasil desde 1939, calcado em livro do mesmo nome, enciclopédico e memorialista, constituindo-se em obra de referência e excelente oportunidade para pesquisas em várias áreas acadêmicas.
Vários textos foram compostos a partir de pesquisas em sítios de busca a respeito de assuntos relativos à Metodologia e Pedagogia. Inclusive, há algum tempo ofereci-me para compartilhar informações com a Universidade do Porto – leia-se Isabel Mesquita – e seus discípulos. Infelizmente, a ideia não prosperou, mas permanece a intenção. Outra, a Universidade de Coimbra. No primeiro desses artigos relatamos princípios que o matemático húngaro G. Pólya compôs em sua vida e descritos por mestrandos portugueses. Outro, Vôlei vs. Vôlei, de João Crisóstomo, com o qual trocamos comentários proveitosos pela web e que poderão acompanhar em Teoria vs Prática.
Na foto, Roberto Pimentel e o atual membro do Comitê Olímpico espanhol, Rafael Pascual (El Toro), em visita ao Aryzão, em Saquarema. É bem possível que a nossa história possa contribuir para o ensino e formação de crianças em Espanha. Ainda a respeito de nossa preocupação com o ambiente acadêmico, reportem-se ao que foi consignado em Educar para a Vida, em que discorremos sobre algumas práticas em universidades brasileiras.
Alunos do séc. XXI
Certamente este é um modelo atrativo para acadêmicos, professores iniciantes que se disponham a enveredar por pesquisas metodológicas. Criamos um espaço de discussão em contraponto ao academicismo. Não verão escrito como fazer, mas sim o quê fazer. Por isso se adapta ao tamanho de qualquer atividade, não importa se nas escolas, clubes, praias ou região. VOCÊ decide!
Uma aula de inovação
Sob esse título a revista VEJA do dia 7 p.p. publicou reportagem de Helena Borges versada em tecnologia e com um DNA empreendedor em alto grau, uma turma jovem que começa a criar soluções para romper com o marasmo e elevar o nível da rede pública. (…) Essa garotada não tem a ambição de inventar a roda nem a empáfia de deixar de ouvir quem é da área. O que eles fazem é dispor da tecnologia para dar novos ares à escola, numa tentativa de torná-la menos maçante e mais eficaz no seu papel de levar conhecimento a uma geração que, como eles próprios, é pouco conectada à lousa e ao giz. Esse, aliás, é um trunfo da força criativa da turma; ela conhece bem seu público-alvo. Aliás, bem dizia o Professor português José Pacheco:
Temos escolas do séc. XIX professores do séc. XX e alunos no séc. XXI.
Em reforço ao que vimos pregando, há necessidade urgente de esclarecermos à nova geração do valor dos estudos sobre Psicologia Pedagógica, inclusos os Métodos a empregar na Educação. Infelizmente, como alardeiam experientes estudiosos e profissionais da área, há muito o currículo universitário deixa a desejar, já tendo comprometido algumas gerações. Tomara que nossa contribuição, ainda que modesta, colabore para o enriquecimento dos milhares de visitantes do mundo inteiro que nos honram com suas visitas e leituras.
Leia Mais… Primeiro Grande Passo, o cotidiano dos professores nas escolas.
Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado.
“Ensinar a reverenciar a rebeldia intelectual nada mais é do que educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar. O bom educador deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem”. (desconhecido)
Importância de um bom ensino
Este fator está atrelado à liberdade de poder criar e ao ato de ter ideias maravilhosas. A inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, mais novas ideias ocorrem, e mais ela pode coordenar para construir esquemas mais complicados. (Eleanor Duckworth, The Having of Wonderful Ideas, 1972)
Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência.
– Henry Brooks Adams
Excelentes professores se concentram no que o aluno está dizendo ou fazendo e, graças a essa concentração e ao seu grande conhecimento do assunto, são capazes de enxergar e reconhecer o esforço hesitante e desajeitado que o aluno mal consegue articular na tentativa de um dia atingir a mestria. Uma vez identificado esse esforço, estabelecem um contato mais estreito com ele por intermédio de uma mensagem direcionada. As palavras-chave na descrição acima são conhecimento, reconhecer e contato mais estreito.
Os grandes professores e treinadores são uma espécie de “serviço de entrega” de sinais que alimentam e direcionam o crescimento de um determinado circuito neural, dizendo a esse circuito com grande clareza que dispare aqui e não ali. O trabalho do treinador é uma longa e íntima conversa, uma série de sinais e reações voltados para um objetivo comum. Seu verdadeiro talento consiste não num tipo de sabedoria universalmente aplicável que ele pode transmitir a todos, mas sim na capacidade elástica de identificar o ponto ideal no limite da habilidade individual de cada um e de enviar os sinais adequados, que ajudarão os circuitos a disparar na direção do objetivo certo, infinitas vezes.
Um excelente professor tem a capacidade de sempre ir mais fundo, de perceber o que o aluno consegue aprender e ir até esse ponto. E a coisa vai se aprofundando cada vez mais porque ele pode pensar no tema de muitas formas diferentes e fazer incontáveis associações. Noutras palavras, são necessários anos de trabalho para construir os circuitos (mielinizar) neurais de um grande treinador, circuitos esses que constituem um misterioso amálgama de conhecimento técnico, estratégica, experiência e sensibilidade aguçada na prática e sempre pronta a identificar e compreender o ponto em que os alunos estão e aonde precisam chegar.
Por que grandes professores e treinadores tendem a serem pessoas mais velhas?
Como lembra Anders Ericsson, talvez por mero acaso ou, quem sabe, simples reflexo de forças sociais (afinal é mais provável que crianças cresçam acalentando a ideia de se tornar craques como Ronaldinho no futebol, ou como Tiger Woods no golfe, que a de virar treinadoras quando adultas). Ou talvez a idade mais avançada dos treinadores seja decorrência dessa dupla exigência característica da profissão – além de adquirir extrema competência no campo de sua escolha, precisam aprender a ensinar de modo eficiente a habilidade necessária ao exercício profissional ou à atividade amadora naquela área. (Anders Ericsson, pág. 207, “O código do talento”)
E então?
O importante é que cada indivíduo saiba brincar com o tempo que brinca, de modo criativo, sem se esquivar aos seus dons. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.
Os próximos passos são os SEUS!


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