Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Parece que NÃO estamos sós nessa cruzada. E você, trabalha ou dá aula?Foto: Wikipédia.
Vimos acentuando a importância de modificações no Ensino especialmente na área esportiva. Desde o início do Procrie embasamo-nos em princípios exarados pelo Senhor ao lado – George Pólya – um matemático húngaro que descobrimos em trabalho acadêmico de portugueses. Um deles, diz: “Quando não conseguir resolver um problema, crie outro mais fácil e resolva-o”. Tanto ele quanto outros – Piaget, Vygotsky, Le Boulch, David Wood – já apregoavam certos comportamentos didáticos pouco compreendidos pelos gestores educacionais e docentes. Além disso, ainda não se adaptaram, talvez não tenham tempo para isto, aos novos tempos e a velocidade da informação e do conhecimento, que nos permite caminhar de formas tão diversas àquelas dos séculos XIX e XX.
Lembramos também o que já se disse sobre Autonomia e Autodidatismo, reforçando a sequência de prioridades, um conceito que se deve lançar e difundir nesses tempos de educação a distância em grande crescimento”. (Blog do Arlindo) Para melhor apreciação e escolhas dos caminhos que se apresentam a professores(as), pretende-se com as mais recentes postagens levar-nos a compreender bem os problemas e buscar soluções adequadas caso a caso.
Apresentamos então, o teor dos escritos de Nicholas Kristof, jornalista ganhador de dois prêmios Pulitzer, que escreveu na sua coluna no New York Times, publicado em 15 de fevereiro: “Alguns dos pensadores mais inteligentes sobre questões domésticas ou ao redor do mundo são professores universitários, mas a maioria deles simplesmente não tem importância nos grandes debates de hoje”. O puxão de orelha veio de longe, mas a distância não reduz a pertinência, tampouco o efeito. O colunista explica que a opinião desses especialistas é frequentemente desconsiderada por ser “acadêmica”, o que em muitos ambientes equivale a uma acusação de irrelevância. O preconceito soma-se à conhecida pergunta, “o senhor trabalha ou só dá aulas?” e reflete o baixo prestígio das atividades de pesquisa e ensino na sociedade e o que Kristof denomina de anti-intelectualismo da vida americana. De fato, a ojeriza ou simples preguiça em relação à vida inteligente é um fenômeno também presente em muitas outras áreas do planeta. Nos tristes trópicos, grassa há tempos um verdadeiro culto do que é rasteiro, ligeiro, baixo e vulgar. O fenômeno afeta as falas, as letras, as telas e as paisagens. Está presente nas atitudes e comportamentos.
Deparei-me com noticiário português sobre a Educação Física e a prática esportiva (ou sua falta) em Portugal, explicadas por meu interesse em questões da área, pois se trata do 2º país em número de visitantes ao Procrie, e a par disto, sou colaborador no sítio Sovolei há algum tempo. Em suma, busco soluções para problemas brasileiros enquanto me aculturo com os patrícios. Assim, como testemunho dessa participação, relembro que acompanhei passo a passo o que foi divulgado pelas autoridades portuguesas sobre o 1º Congresso Nacional Desportivo Português, realizado no período dez./2009 a fev./2010 em diversas cidades do país. De concreto, não tive conhecimento de mudanças nas diversas áreas pesquisadas quanto á sua eficácia em favor dos contribuintes. Já mais recentemente, do noticiário português extraímos…
1. – I Seminário Olhares Sobre a Educação Física
A Sociedade Portuguesa de Educação Física realizou mais um evento: Salão Nobre, da Faculdade de Motricidade Humana – Lisboa, 4 Dezembro de 2013
Programa
Abertura do Seminário
Magnífico Reitor da Universidade de Lisboa – Professor Doutor António Cruz Serra Presidente da AEFMH – Filipa Gonçalves
Perspetivas dos alunos e Professores de Educação Física
Oradores: Alunos do ensino secundário e professores de Educação Física Moderador: Professor Doutor João Jacinto (Professor na FMH – UL), Debate
Perspetivas dos alunos e Professores de Educação Física (Continuação)
Orador: Professor Doutor Luís Bom
Perspetivas das Instituições de Formação de Professores
Oradores: Representantes das diferentes instituições de ensino a nível nacional Moderador: Professor Doutor José Alves Diniz (Coordenador do Departamento de Ciências da Educação, FMH – UL), Debate
Perspetivas das Associações – Sociedade Portuguesa de Educação Física e Conselho Nacional de Associações de Professores e Profissionais de Educação Física Oradores: Nuno Ferro (Vice presidente da SPEF) e João Lourenço (Presidente da CNAPEF) Moderador: Professor Doutor Carlos Neto (Presidente da FMH – UL), Debate
Discurso de Encerramento: Presidente da FMH – Professor Doutor Carlos Neto/
2. – Obesidade ameaça crianças portuguesas
Risco: Portugal apresenta os segundos piores indicadores da Europa.
Por Joana Monteiro/André Pereira, 2 de março 2014.
Estudos alertam para os efeitos nocivos da má alimentação, pouca atividade física e estilo de vida sedentário. Um ritmo de vida acelerado, mas sedentário e alimentação em excesso e de má qualidade são condições para que os quilos a mais possam acumular-se desde cedo. Cerca de 15% das crianças portuguesas entre os 6 e os 9 anos são obesas e mais de 35% têm excesso de peso, conclui o estudo ‘Portugal – Alimentação Saudável em Números’, realizado em 2013 pela Direção-Geral da Saúde. E segundo dados revelados já este ano pela Organização Mundial de Saúde, as crianças portuguesas são as segundas mais obesas da Europa, logo atrás das gregas.
3. – Só 36% da população portuguesa faz exercício físico
Por Helder Robalo, 24 de Março 2014.
Uma sondagem Eurobarómetro conclui que 59% dos cidadãos da União Europeia nunca, ou raramente, praticam exercício ou fazem desporto. Em Portugal esse número sobe mesmo para os 64%. A sondagem incidiu sobre desporto e atividade física. De acordo com o Eurobarómetro, a Europa do Norte é fisicamente mais ativa do que o Sul e o Leste. 70 % dos inquiridos na Suécia afirmaram que praticam exercício pelo menos uma vez por semana, o que é ligeiramente superior à percentagem da Dinamarca (68%) e da Finlândia (66%), seguindo-se os Países Baixos (58%) e o Luxemburgo (54%). No outro extremo da escala, 78% nunca praticam exercício ou fazem desporto na Bulgária, seguidos de Malta (75%), Portugal (64%), Roménia (60%) e Itália (60%).
CONCLUSÃO
Entre os acadêmicos teóricos e o(a) professor(a) na prática escolar, quanto ainda devemos percorrer para que produzamos um BOM ensino neste novo século? Permanecer com as mesmas práticas ou devemos repensar o futuro das novas gerações? A que conclusões chegaram os doutos professores portugueses? Relembro um dos meus comentários sobre minha participação em seminário internacional na cidade de Florianópolis em que douta professora portuguesa nos brindou com 20 minutos de vídeo sobre turismo em Portugal. Fiquei pasmo com tamanha cara-de-pau! (irreverência) E nós, brasileiros, seríamos diferentes em algo? Participei de um encontro acadêmico na universidade federal cujo tema era “História da Educação Física na cidade do Rio de Janeiro”. A abertura da professora/mestre ou doutora (UFF) iniciou sua fala com a seguinte frase lapidar: “Confesso que não sei por que razão estou aqui, pois nada entendo do assunto”. O outro, também professor em duas universidades, ou por deficiência ou generosidade para acudir a colega, deixou-se relaxar em piadas como se estivesse em uma arquibancada do Maracanã a só falar de futebol e, mesmo assim, de futilidades. E, no entanto, lá estava eu com o livro da História do Voleibol no Brasil, com ênfase em fatos voltados para a cidade desde 1939, inclusive com aspectos da Educação Física em escolas e a condição privilegiada dos esportes nas praias, especialmente o voleibol. Além disso, não se espantem, a prática é generalizada no meio acadêmico para qualquer tipo de atividade. Muitos dos participantes fazem turismo nos eventos, uma vez que as despesas estão pagas por algum órgão e ninguém é de ferro. (relaxamento) Para acadêmicos participantes é principalmente uma contribuição para seus currículos através do “atestado de presença”. Durante anos realizam-se seminários, encontros, congressos, todos voltados para cabeças coroadas exprimirem seus conhecimentos adquiridos ao longo de práticas acadêmicas, universitárias, todavia, NADA de resultados PRÁTICOS. Por que será?
Eis que a indagação lá de cima – Você trabalha ou dá aula? – bem define a situação. Acrescente-sese a pérola com que nos brindou o professor José Pacheco: “Temos escolas do séc. XIX professores do séc. XX e alunos no séc. XXI”. Alguém acredita que os indivíduos atualmente envolvidos com Educação em modelos ultrapassados vá provocar alguma mudança que prejudique a sua tão aguardada aposentadoria?
Ocorre que há esperança com algumas investidas ocorridas em alguns países e até mesmo no ensino fundamental e médio no Brasil em regiões longe dos grandes centros e até de pobreza. Enquanto isto estaremos neste Procrie buscando soluções em favor de um melhor ensino esportivo para nossos filhos e netos. Junte-se a tantos outros que assim procedem e compartilhe suas ideias.
COMPARTILHAMENTO
Convido-os a nos unir, PORTUGUESES e BRASILEIROS, Professoras e Professores, Pais e Gestores Educacionais. Deixemos de lado o academicismo e construamos uma nova realidade. De minha parte já tenho rascunhada uma PRÁTICA NOVA para centenas de alunos em suas próprias escolas. Só preciso de sua decisão para pesquisarmos juntos.
Afinal, VOCÊ QUER FAZER PARTE DESSE TIME?
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Publicado por Procrie - Centro de Referência em Iniciação Esportiva
APRESENTAÇÃO
VISÃO: Construção de plataforma pedagógica para docentes aplicável nas 184 mil escolas brasileiras. A Praxia é extensiva a catedráticos das Ciências da Educação e da Educação Física e Desportos, haja vista as buscas do autor no antigo duelo entre TEÓRICOS e PRÁTICOS. As Prototipagens apresentadas ao longo de suas apresentações públicas configuram seu potencial didático. Neste século, em destaque seus estudos em Metodologias de Ensino com base na novel Neurociência e Psicologia cognitivas, para quaisquer habilidades humanas.
OBJETIVO: Uma Educação segundo a concepção da Ciência da Motricidade Humana; postulamos as virtualidades educativas e pedagógicas para todos, campeões ou adeptos do lazer desportivo.
COMO FAZER: Por que ensino/aprendizagem a partir da quadra ou ginásio esportivo? Na Grécia antiga a ginástica fazia parte da pedagogia – Paideia – e da excelência moral:
“O ateniense mostrava-se mais à vontade no ginásio do que em sua casa, onde dormia e comia”. Abordagem interdisciplinar: Matemática, Português, Música, TICs.
INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE: Cultura, Educação, Esporte, Lazer para TODOS. Inovamos em Treinamento Profundo - teoria mielínica - e na PRAXIA. Alcançamos nível internacional com obra REVOLUCIONÁRIA! Pretendemos construir uma plataforma pedagógica aplicável na formação profissional continuada de professores em diversas áreas: Pedagogia, Educação Física, Desportos, Motricidade Humana. Todas contribuindo para a excelência em Educação para a Vida. Ensino a Distância (EaD) Centro de Referência em Iniciação Esportiva: http://www.procrie.com.br. A partir de 2009, blog Procrie (589 posts) para formação profissional continuada de professores, proposta de um Centro de Estudos e oferta de alentado Manual de Engenharia Pedagógica. Procedemos a contatos para intercâmbio cultural e apoio: Fundação Banco do Brasil, Roberto Marinho, Universidade de Harvard, do Porto, de Lisboa...
QUEM FAZ: Iniciamos nossa atividade pública em 1974, promovendo cursos de iniciação esportiva para o SESI (nacional); e ao longo dos anos, para CBV (1.200 alunos, Viva Vôlei); universidades, apresentações em escolas públicas e particulares. Cursos (gratuitos e regulares) para 300-400 crianças, nas praias de Icaraí e Copacabana (3 anos). Subsídios pedagógicos para Bernardinho ( Rexona). A par disso, professor de Ed. Física e Técnico em Voleibol (ENEFD, atual UFRJ, 1965-1968), atuante em diversos clubes – técnico e atleta –, treinador de vôlei de praia. Em 1962, convocado para a seleção brasileira, Mundial em Moscou; em 1963, para o Mundial Universitário e Pan-Americano no Brasil.
LIVROS: História do Voleibol no Brasil (1937-2000), 2 vols., 1.047 págs : enciclopédico, memorialista, obra de referência; Villa Pereira Carneiro (400 pág.), história de um bairro de Nichteroy (1920-1960). Como funcionário do Banco do Brasil, compus livro inédito – Intercâmbio Comercial Brasileiro –, revelando estatísticas de Comércio Exterior (4 vol., 25 mil exemplares, em cores, editado pelo Banco do Brasil). Nota: em 1987 recebemos convite da Assessoria Especial da Presidência do Banco do Brasil para projeto nas AABBs do país, não concretizado por problema político/administrativo.
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Publicado
Um comentário em “Anti-Intelectualismo no Mundo”
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