Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
1º Curso de Treinadores de Vôlei de Praia, promoção da CBV (ago./98). Na foto vê-se R. Pimentel à direita, lançando bolas para Isabel, sob os olhares atentos de Roseli e outros astros.
Alerta aos professores
A cena é muito comum entre professores inexperientes ou com escasso conhecimento de Psicologia Pedagógica. Sem essa ferramenta essencial ao seu trabalho tornam-se meros repetidores de exercícios, verdadeiros adestradores de seus alunos e, na totalidade das vezes, raramente preocupados na qualidade das execuções. Invariavelmente, tendem a acompanhar o desenvolvimento daqueles que já apresentam certa perícia. Os demais quase sempre estarão relegados a segundo plano e, consequentemente, incentivados a desistir antes mesmo de terem se iniciado em alguma atividade. O fato não é exclusivo dos desportistas, mas em toda a atividade humana, como nas ciências, ou mesmo na linguagem. O espectro se repete também entre treinadores – ditos do ramo -, e até mesmo no mais alto nível de qualquer modalidade. Além disso, não é privilégio brasileiro, pois basta ter olhos de ver em alguns lances de partidas internacionais, como acabo de presenciar por esses dias entre equipes femininas do Dínamo e o Estrela Vermelha, em campeonato da CEV.
Por que então alguns professores, mesmo os mais experientes, não conseguem êxito total na sua missão de ensinar? O que lhes falta saber, ou mesmo, aprender? O que dizer de muitos treinadores, ex-atletas, sem curso universitário e formação pedagógica?
Valor da Psicologia Pedagógica
Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência. (Henry Brooks Adams).
Nossa experiência nos levou a observar que os professores atribuem o desinteresse na aula (e no aprendizado) aos próprios educandos, transformando-os em vilões (ou vítimas) do próprio fazer. Em outras palavras, não aprendem porque não querem!
O que nos diz a Pedagogia? “O conhecimento e a perícia são muitas vezes um produto de construções conjuntas por parte de professores e crianças. Este não é um processo sempre tranquilo ou que sempre termina bem, porém uma visão do pensamento e da aprendizagem infantis que compreenda as atividades envolvidas como coisas sociais e interativas nos ajuda a entender algumas das maneiras pelas quais o processo de educação, às vezes, acabe não tendo pleno êxito. Para Piaget, as imagens básicas das crianças se constituem como as grandes arquitetas da própria compreensão, enquanto que Brunner e Vygotsky delineiam o papel da instrução e comunicação na transmissão da perícia cultural. As crianças procuram fazer uso produtivo das lições que lhe são ensinadas. Mas, às vezes, talvez muitas vezes, aquilo a partir do que elas tentam generalizar não tem soluções sólidas. A razão desse estado de coisas não se acha em algum defeito ou limitação localizada dentro das crianças, mas numa ruptura da compreensão mútua entre elas e aqueles que já incorporaram (ou já deveriam incorporar) a perícia que elas precisam. Daí a necessidade de o professor manter uma cumplicidade com seus alunos”. (D. Wood, Como as crianças pensam e aprendem)
Conclui-se que enquanto a criança aprende, resolve problemas e procura compreender e dominar as exigências da escolarização, nem sempre suas atividades são exitosas. Carente de uma reserva de práticas construídas em conjunto, as tentativas de a criança compreender e usar suas expressões simbólicas tendem a fracassar. E nesse processo o professor deveria ser o regulador e facilitador que a leve a situações de aprendizagem exitosas.
E você, professor, o que acha de tudo isto? E como estamos nos dirigindo especificamente aos professores, não deixem de ler e comentar o artigo publicado na Veja desta semana (ed. 2.296, ano 45, nº 47, pág.132, 21/11/2012) sob o título Quem são os professores brasileiros?, de Gustavo Ioschpe.
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Publicado por Procrie - Centro de Referência em Iniciação Esportiva
APRESENTAÇÃO
VISÃO: Construção de plataforma pedagógica para docentes aplicável nas 184 mil escolas brasileiras. A Praxia é extensiva a catedráticos das Ciências da Educação e da Educação Física e Desportos, haja vista as buscas do autor no antigo duelo entre TEÓRICOS e PRÁTICOS. As Prototipagens apresentadas ao longo de suas apresentações públicas configuram seu potencial didático. Neste século, em destaque seus estudos em Metodologias de Ensino com base na novel Neurociência e Psicologia cognitivas, para quaisquer habilidades humanas.
OBJETIVO: Uma Educação segundo a concepção da Ciência da Motricidade Humana; postulamos as virtualidades educativas e pedagógicas para todos, campeões ou adeptos do lazer desportivo.
COMO FAZER: Por que ensino/aprendizagem a partir da quadra ou ginásio esportivo? Na Grécia antiga a ginástica fazia parte da pedagogia – Paideia – e da excelência moral:
“O ateniense mostrava-se mais à vontade no ginásio do que em sua casa, onde dormia e comia”. Abordagem interdisciplinar: Matemática, Português, Música, TICs.
INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE: Cultura, Educação, Esporte, Lazer para TODOS. Inovamos em Treinamento Profundo - teoria mielínica - e na PRAXIA. Alcançamos nível internacional com obra REVOLUCIONÁRIA! Pretendemos construir uma plataforma pedagógica aplicável na formação profissional continuada de professores em diversas áreas: Pedagogia, Educação Física, Desportos, Motricidade Humana. Todas contribuindo para a excelência em Educação para a Vida. Ensino a Distância (EaD) Centro de Referência em Iniciação Esportiva: http://www.procrie.com.br. A partir de 2009, blog Procrie (589 posts) para formação profissional continuada de professores, proposta de um Centro de Estudos e oferta de alentado Manual de Engenharia Pedagógica. Procedemos a contatos para intercâmbio cultural e apoio: Fundação Banco do Brasil, Roberto Marinho, Universidade de Harvard, do Porto, de Lisboa...
QUEM FAZ: Iniciamos nossa atividade pública em 1974, promovendo cursos de iniciação esportiva para o SESI (nacional); e ao longo dos anos, para CBV (1.200 alunos, Viva Vôlei); universidades, apresentações em escolas públicas e particulares. Cursos (gratuitos e regulares) para 300-400 crianças, nas praias de Icaraí e Copacabana (3 anos). Subsídios pedagógicos para Bernardinho ( Rexona). A par disso, professor de Ed. Física e Técnico em Voleibol (ENEFD, atual UFRJ, 1965-1968), atuante em diversos clubes – técnico e atleta –, treinador de vôlei de praia. Em 1962, convocado para a seleção brasileira, Mundial em Moscou; em 1963, para o Mundial Universitário e Pan-Americano no Brasil.
LIVROS: História do Voleibol no Brasil (1937-2000), 2 vols., 1.047 págs : enciclopédico, memorialista, obra de referência; Villa Pereira Carneiro (400 pág.), história de um bairro de Nichteroy (1920-1960). Como funcionário do Banco do Brasil, compus livro inédito – Intercâmbio Comercial Brasileiro –, revelando estatísticas de Comércio Exterior (4 vol., 25 mil exemplares, em cores, editado pelo Banco do Brasil). Nota: em 1987 recebemos convite da Assessoria Especial da Presidência do Banco do Brasil para projeto nas AABBs do país, não concretizado por problema político/administrativo.
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