Esporte & Negócios

Porto Velho recebe terceira etapa do Desafio de Vôlei
(Assinaladas as visitas ao Procrie em setembro)

Depois de São Luís (MA) e Teresina (PI), a capital rondoniense recebeu a caravana do Desafio de Vôlei, com a presença de renomados atletas militantes no vôlei de praia. Pela lista dos jogadores percebe-se que sua disponibilidade no passeio turístico pelo País deve-se principalmente à idade e ao seu passado de bons serviços ao voleibol. Esta é uma nova invenção de dar emprego aos ex-atletas do vôlei de praia e do vôlei indoor antes que o tempo e o aparecimento de mais lesões os impeçam de viajar. Não falo nem em jogar. Para isto, realizam exibições em jogos de 4×4 em várias cidades, convenientemente distantes também pelo tempo, pois não há esqueleto que suporte viagens aos extremos do Brasil.  Depois de Porto Velho, o Desafio passará por outras três cidades: Rio Branco, no Acre, de 14 a 16 de outubro; Boa Vista, em Roraima, entre 4 e 6 de novembro, e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, de 2 a 4 de dezembro.

Outra notícia que me chamou a atenção foi o anúncio da palestra que as  pentacampeãs mundiais de Vôlei de Praia, Juliana e Larissa, fariam na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, para 50 crianças do projeto Viva Vôlei, de São João de Meriti. Em entrevista preliminar, disseram “estar ansiosas para contar um pouco de suas histórias e o quanto batalharam para se tornar atletas profissionais”. E concluíram: (…) “teremos o prazer de participar e de contar um pouco da nossa trajetória e dos nossos títulos na Bienal do Livro no Rio de Janeiro”.

Gostaria muitíssimo de estar no Pavilhão, na data e horário aprazados para presenciar o fato. E também para sentir a reação dos professores daquelas crianças. O que teriam dito as campeãs? O que poderiam dizer-lhes as crianças? Não me estranhem os leitores, pois lembro a todos que o Programa Viva Vôlei tem caráter social/educativo conforme é apregoado na sua constituição. O exemplo de atletas que sacrificaram sua infância e adolescência, que não puderam estudar, sem posses, traria que tipo de lições para aqueles ouvidos imaturos? Que conselhos teriam dado: estudar ou se dedicarem ao esporte profissionalmente?

Concluindo, retornem à primeira notícia deste artigo e percebam o que estão fazendo os ex-atletas no seu ocaso atlético e tirem suas lições. Será que administrar a produção de talentos retirando indivíduos dos bancos escolares é educar para a vida? Mostrar para as crianças que elas podem ser iguais às campeãs e se tornarem notáveis é educar? Como já se disse, esporte é negócio. Forjar campeões, prospectar talentos, deve ser muito bom para o dono do negócio ou de seu empresário. Você sabe quem ganha realmente? E quando termina o vigor atlético e técnico, quem se lembra deles? Como no futebol, a grande maioria cai no anonimato e na maioria das vezes, desprezados e desamparados, à mercê de um ou outro favor.

Visitem o  Procrie/Prezi, o site exclusivamente educacional: http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ e descubram novas formas de ensinar qualquer desporto, inclusive o mais difícil deles. Boas leituras…

Um comentário em “Esporte & Negócios

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