Mini & Vôlei, Atletismo, Basquete

Um ginásio pode conter múltiplas práticas com a criatividades do professor. Ilustração: Beto.

Esporte para Crianças na Escola  

Foi anunciada recentemente pelo diretor da Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Marco Aurélio Klein, a adesão do Ministério ao Programa Nacional de Mini Atletismo. A informação é que o Ministério deverá lançar um projeto-piloto na cidade de Anápolis (GO). Foi a Prefeitura de Anápolis, aliás, que primeiro aderiu oficialmente ao programa, por decisão do prefeito Antonio Roberto Gomide, presente ao encontro realizado pela Confederação em Manaus, em 24 de fevereiro, quando foi distribuída a Cartilha do Mini Atletismo.  

Para atender à demanda a Confederação tem realizado cursos para a habilitação de professores e monitores, que tocarão o programa em suas comunidades. Um dos pontos fundamentais do programa é divulgar o Atletismo e tornar esse esporte – o mais importante dos Jogos Olímpicos – também o mais praticado por escolares de todo o mundo. O programa tem como foco meninos e meninas de 7 a 12 anos e procura tornar a prática atlética, como dizem os autores, “atraente, acessível e instrutiva”.  

Ilustração: Cartilha do mini basquete.

A respeito dessas notícias, volto a lembrar aos agentes educadores que Ensinar é uma Arte e que crianças não são marionetes. Elas devem e podem aprender muitos movimentos, mas o mais importante está no seu desenvolvimento intelectual, também traduzido em aspectos motores e sociais. Muito embora esses aspectos sejam do conhecimento de todos e estejam previstos (tomara que sim!) nos dizeres das cartilhas, ressalto que entre o que está escrito e o que se pratica vai aí uma grande distância. Trata-se da antiga dicotomia, ainda não superada: teoria vs. prática. Poucos conseguem por em prática aquilo que conhecem ou deveriam conhecer. Ainda diz a notícia que há necessidade de os professores frequentarem dois dias de aulas para tomarem conhecimento dos objetivos e das práticas previstas no Programa.   

Influência do professor   

Ilustração: Beto.

Uma cartilha sempre será uma cartilha, o professor é insubstituível em seu saber e conduta e não um mero repetidor.  Como nos lembra Henry B. Adams, Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência. Assim, especialmente aos internautas de Anápolis, Goiânia e Brasília que frequentam regularmente o Procrie, aconselho uma releitura de alguns artigos que tratam do ensino de crianças. Vejam uma vez mais, por exemplo, Teoria vs. Prática em que dialogo com o professor e mestre João Chrisóstomo sobre o valor da prática generalizada desde a infância. E, certamente, alguns outros em que a teoria é desnudada e transparente na prática. Tenho certeza de que suas aulas serão bem mais criativas e eficientes. E, fundamentalmente, formando GENTE!  

Ilustração: Beto.
Ilustração: Beto.
Ilustração: Cartilha do mini basquete.

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