
VOLLEY-BALL, SPIELEND LERNEN – SPIELEND ÜBEN
Voleibol, aprender brincando – aprender jogando
Homenagem a um Professor
Tenho um apreço e respeito muito grande pelo povo alemão e especialmente a um de seus professores. Trata-se de Gerhard Dürrwächter, a quem conheci em 1975 durante o 1ª Simpósio Mundial de Mini Voleibol na Suécia, sob os auspícios da Fivb e da Federação Sueca de Voleibol. Creio que habitava em Freiburg, daí a sinalização no mapa ao lado. Todavia, sem qualquer visitante a este blogue.
Em 1974 descobri uma brochura intitulada “Novedades en Voleibol”, editada pelo Instituto Nacional de Educación Física Y Deportes, Madrid, de 1972. São textos de diversos autores europeus traduzidos para o espanhol e revisados pelo Centro de Documentação e informação do I.N.E.F. Inclusive do Professor Dürrwächter.
Meu primeiro contato com a sua metodologia foi através de seu livro editado em Madri, também do INEF (1974), sob o título “Voleibol, Aprender Jugando – Practicar Jugando”. Trata-se de um método pedagógico auxiliar para a iniciação ao voleibol; anexos, as regras do jogo e material de instalação. Prefaciado por Edgar Blossfeld, treinador nacional da Federação Alemã de Voleibol (julho/1966), há indicações que o autor do livro foi também capitão da seleção nacional, com experiência no mais alto nível internacional e como professor de educação física de um centro de ensino médio, além de treinador de equipes de clubes, possui conhecimentos relativos à formação de principiantes. Anos mais tarde, já no Brasil, o livro foi traduzido e editado pela Ao Livro Técnico, Cadernos de Educação Física (Prática 13), e agora sob o título “Voleibol, treinar jogando”. Tenho ainda uma versão da obra impressa na Bélgica: “Le Volley-Ball, apprendre et s’exercer en jouant”, Editions Vigot, tradução do título original alemão VOLLEY-BALL, SPIELEND LERNEN-SPIELEND ÜBEN (7ª édition, 1976).

Ainda durante aquele Simpósio na pequena e pacata Ronneby, trocamos presentes: ofereceu-me seu mais recente livro sobre treinamento de voleibol para principiantes – VOLLEYBALL, SPIELNAH TRAINIEREN – e, em contrapartida, agraciei-o com uma peteca (indiaka). Ele foi um dos professores selecionados a oferecer o exemplo de uma aula prática com grupo de meninos suecos. A cada exercício parecia que já sabia o que aconteceria dada minha familiaridade com a sua metodologia, que passei a desenvolver e pesquisar a partir ainda de 1974 nos cursos realizados no Brasil. Não precisava conhecer o idioma alemão ou inglês, pois os gestos, as indicações e os próprios envolvimentos faziam-me adivinhar o que estava por vir. Foram momentos de exaltação e realização! Descobri o meu caminho e daqui para a frente tudo seria mais fácil. Em suma, “Aprendi a Ensinar”! Em sua homenagem, relembrando todos os oito dias de convivência, faço referência à sua metodologia e afiancio que esteja onde estiver jamais o esquecerei por sua simplicidade. Obrigado Professor Gerhard Dürrwächter! (Alguém me daria notícias suas?)
Jogo de Peteca. Aos mais curiosos, apresentei no Simpósio uma alternativa de jogo com características táticas próximas ao voleibol. Em Niterói, minha terra natal, praticava com crianças na Praia de Icaraí. Posteriormente, incluí nas lições de saques a utilização daquele artefato que, lá na Suécia, denominavam INDIAKA. Um detalhe: na apresentação em slides, meu narrador foi o então vice-presidente da Fivb, o mexicano Ruben Acosta.
Historinha… Quando chegamos a Ronneby, pequena cidade onde foi realizado o Simpósio Mundial era noite e, por acaso, encontrei Dürrwächter e um outro professor. Para nos deslocarmos até o hotel precisávamos de um táxi. Como não estão a circular pelas ruas, especialmente naquele horário, recorremos a um telefone público. Fone no ouvido, do outro lado da linha deveria haver o atendimento imediato. Ocorre que passados alguns instantes, impaciente, o professor deixou sua pequena mala no chão, abriu-a e retirou de dentro a surpresa que nos fez rir a todos: um pequeno despertador! Ajustou-o para tocar e ao tilintar da campainha, incontinenti colocou-o junto ao fone. Entre tantos sorrisos, percebemos todos quanto era alegre e simpático. E, incrível, rapidamente chegou-nos o táxi.
Voleibol alegre. É voz corrente que uma equipe é a “cara” de seu treinador, isto é, a personalidade daquele que comanda ou lidera é preponderante na forma de atuação dos seus comandados. É assim também numa aula em qualquer escola do planeta. Pergunto então aos meus colegas professores e mesmo aos treinadores de equipes competitivas: “E suas aulas ou treinos, são alegres e ruidosos”? Clique na figura ao lado e veja a influência positiva na vida das crianças. Este o grande legado que podemos conceder àqueles que nos sucederão. Considerem e reformulem seus métodos enquanto há tempo, pois daqui a instantes as crianças se tornarão adultas e, muitas delas, frustradas por não terem se divertido na melhor época de suas vidas. Veja como brincar é importante para uma criança!
Pelo semblante dessas lindas moças alemãs imagino que tenham sido inspiradas pela obra formadora do Professor Dürrwächter. São irresistivelmente alegres e maravilhosas, verdadeiras campeãs de simpatia. Parabéns ao povo alemão.
Jogadoras da seleção alemã presentes ao Campeonato Mundial no Japão, 2010. Fotos: Fivb/Divulgação.






Em 2008 a federação alemã de voleibol publicou uma nota comemorando a passagem dos 80 anos do professor Dürrwächter. Confira em:
http://www.volleyball-verband.de/index.php?dvv=webpart.pages.report.ReportViewPage&navid=14426&coid=14071&cid=15&
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Só o meu filho Beto para me incentivar a continuar nestas buscas. Percebam todos como de um simples fato guardado no porão da memória pode desencadear tantas opções de aprendizado e, principalmente, de vida. Acabo de enviar e-mail à Federação Alemã de Volleyball para que divulgue também esta homenagem a um homem aos 82 anos que tanto me inspirou com sua metodologia formidável. Grato, meu filho por seu auxílio. Esteja sempre por perto!
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Há ainda menção biográfica a ele no site (também em alemão):
https://www.munzinger.de/search/portrait/Gerhard+D%C3%BCrrw%C3%A4chter/1/51332.html
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audacity free, 2011/12/10: Terrific post however I was wondering if you could write a litte more on this subject? I’d be very grateful if you could elaborate a little bit further. Many thanks!
Tradução: “Post ótimo, porém eu estive pensando: poderia escrever um pouco mais sobre este assunto? Ficaria muito grato. Muito obrigado”!
Creio que esgotei o agradecimento e reconhecimento na homenagem que fiz ao Professor Dürrwächter que, atualmente, comemora seus 81 anos de idade. Mas, para satisfazer ao internauta, peço que explicite o assunto que deseja. Obrigado pelo comentário.
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23.12.2011 – Você é tão legal! Suponho nunca ter lido algo assim antes. É tão bom encontrar alguém com pensamentos originais sobre o assunto. Realmente muito obrigado e este site é algo necessário na web, alguém com originalidade. É um trabalho útil para trazer algo novo para a internet!
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28.5.2012 – (Lashay Vancleve)… Por favor, deixe-me expressar o profundo apreço por este maravilhoso artigo que escreveu. Você é realmente um bom especialista no assunto. As dicas importantes significam muito para mim e minha família também. Por favor, perceber que a sua bondade de partilhar estas sugestões com pessoas como nós durante este tempo difícil significou muito para nós.
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Ronald para Roberto Pimentel (2.7. 2012):
“Percebi que seu site não tem uma maneira para os visitantes a dar-lhe feedback. Feedback é uma forma de crítica que é livre para você manter seus visitantes, ganhar novos visitantes e melhorar o seu site. Já acabei de lançar um plugin para o Worpdress no http://www.feedbackplugin.com e ofereço também um pequeno vídeo que mostra como ele funciona e por que isso é o que eu considero o mais importante WordPress plugin você nunca vai encontrar. Gostaria de convidar você para conferir se está interessado em melhorar o seu site para os seus visitantes que resultarão em muitos benefícios para você.”
De Roberto Pimentel para Ronald… (2.7.2012): Certamente que tenho interesse. A dificuldade é que mensagens vindas do exterior invariavelmente o WordPress qualifica com spam. A sua é mais uma delas. Pedirei ajuda a amigos para minha orientação. De qualquer forma, agradeço seu interesse. Vou procurar conhecer o que me fala.
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10.1.2013 – Dannie Peecha… Sou iniciante em blogs e realmente amei você e sua página web. Certamente que voltarei para marcar seu blog. Você tem artigos e opiniões maravilhosos. Muito obrigada por compartilhar seu blog.
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