Cursos e Pedagogia do Esporte

Roberto Pimentel, Bené, Bernardinho e R. Tabach visitam o Curso prático e criativo (1ano) nas areias de Copacabana, Rio de Janeiro, 1995.

A melhor escolha foi feita. Alguém duvida?   

    

Importância dos Cursos de Formação   

Relia um dos livros de Le Boulch e tendo recebido a comunicação de um curso em minha caixa eletrônica deparei-me com um conflito ainda não resolvido em nosso país que, a julgar pelo andar da carruagem, estamos longe disso. Diz aquele médico, psicólogo e professor de Educação Física francês acerca das finalidades da ação educativa: “O objetivo da educação é o de favorecer um desabrochar humano que permita ao homem situar-se e agir no mundo em transformação por um melhor conhecimento e aceitação de si; um melhor ajustamento da conduta; e uma verdadeira autonomia e acesso à responsabilidade no âmbito da vida social. Considere-se que os profissionais não têm em geral uma formação suficiente para resolver, no plano científico, os problemas que descobrem no decorrer de sua prática. São então levados naturalmente a resolver estes problemas aplicando certo número de “receitas” técnicas que representam outras fórmulas dogmáticas impermeáveis a qualquer crítica científica. E continua: “Agindo sobre as atividades corporais e os movimentos atingiremos o ser social, pois o ato motor não é um processo isolado e só tem significação quando em relação com a conduta de toda a personalidade. Inversamente, afastamo-nos totalmente de um aspecto que a ciência do movimento pode perder, centrado no rendimento motor, que visa fazer do corpo humano um objeto útil para a sociedade, criando uma forma de alienação que compromete a unidade da pessoa.                    

Eis a mensagem:  Curso Nacional de Treinadores de Voleibol Nível 2 em Rondônia. A Federação Rondoniense de Voleibol (FRV), através da Confederação Nacional de Voleibol (CBV), vai realizar de 27/08 a 05/09 o Curso Nacional de Treinadores de Voleibol Nível 2. O curso é voltado para profissionais de educação física, interessados em atuar como técnico de voleibol, mas pode ter a participação de ouvintes. Será ministrado pelos instrutores Luiz Delmar e Romeu Beltramelli, que são instrutores internacionais de nível 3. Para o presidente da FRV, José Romano, é importante que os profissionais que atuam na área se qualifiquem, pois quem é formado em educação física mas não tem a formação específica exigida pela CBV (o grifo é meu), não pode ficar no banco de reservas orientando seus atletas durante as competições oficiais. Para atuar como técnico os profissionais devem ter registros na CBV. O profissional de educação física, graduado, tem direito à graduação de Técnico nível 1. Do nível 2 ao 5, o profissional deve fazer os cursos organizados pelas federações ou pela CBV. São oferecidas no mínimo 15 e no máximo 40 vagas, e outras 10 vagas para ouvintes. As inscrições encerram dia 23 de agosto. Para inscrições feitas até dia 15/08 o curso custa R$ 350. Já quem fizer a inscrição até dia 23/08 o custo será de R$ 400, nos dois casos o pagamento deve ser à vista. Para se inscrever os interessados devem apresentar cópia da carteira de técnico nível 1; caso não tenha, deve providenciar a inscrição na CBV junto à FRV e apresentar cópia do diploma (licenciatura ou bacharelado em educação física), RG, CPF, comprovante de alistamento militar, comprovante de endereço e local de trabalho com endereço e telefone e comprovante da taxa inscrição de R$ 20,00 (Banco do Brasil: 3231-x, C/C 100.511-1); preencher ficha de certificado profissional da CBV, comprovante de atestado médico indicando estar apto à prática de atividade física; Curriculum Vitae.                    

Custo & Benefício. Não conheço o Estado nem a capital Porto Velho, mas imagino a dificuldade de um professor desembolsar R$ 420,00, pouco mais de 82% do salário mínimo (R$ 510,00), mais alguns centavos por conta das cópias documentais exigidas e, ao final de 10 dias sair todo satisfeito com o seu diploma. E aí?    

Democratização do esporte. Um segundo texto chegado pela mesma via pede a democratização do esporte. Vejam parte do seu teor: “Raí Oliveira, Ida, Ana Moser, Magic Paula e Joaquim Cruz reuniram-se hoje (9/8), em São Paulo, com o ministro do Esporte, Orlando Silva. No encontro, os ex-atletas da ONG Atletas pela Cidadania levaram ao ministro propostas para a valorização do esporte brasileiro tendo em vista a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. No documento apresentado, os atletas defendem a necessidade de democratização da atividade esportiva, em todas as escolas públicas, com aumento do investimento público na educação esportiva. Pedem, ainda, a revisão do Sistema Nacional do Esporte, de forma que a sociedade tenha mais dados e informações sobre o assunto. O presidente da Atletas pela Cidadania, Raí Oliveira, acredita que o esporte ainda é visto como supérfluo dentre um universo de temas tão importantes para o desenvolvimento do Brasil. O esporte desejado pelos atletas da ONG vai contribuir para o desenvolvimento da sociedade, na melhoria dos indicadores sociais, de um modo geral. Por isso, é necessário um maior investimento no desenvolvimento de políticas públicas que busquem o esporte para o desenvolvimento social e por isso, os recursos atuais e a média histórica não são suficientes, ainda mais tendo-se em vista os mega eventos esportivos”. Seria legislar em causa própria?                 

E os professores? Esta é uma das razões de eu estar voltado para o verdadeiro professor, aquele que pretende servir-se do esporte para educar, conduzir, respeitar a criança pelo que ela é e pelo que poderá vir a ser algum dia, isto é, um ser humano, ético e capaz. Não um simples campeão, um mero medalhista, que ao final da vida útil de atleta passa a depender dos favores do Estado ou de alguma entidade. Percebam a natureza do que fazem no Brasil – e certamente no mundo – e as poucas esperanças de não nos deixarmos contaminar por tanta insensatez. O esporte encarado como “negócio” não pode ser educacional, pelo contrário, a vitória tem que vir a qualquer preço; todos nós estamos vivendo sob essa égide. Le Boulch, citado no início desse tema, dá-nos a exata posição sobre os objetivos da educação. E mais, sobre os perigos das “receitas técnicas”, que aqui chamamos de “receitas de bolo”, fórmulas dogmáticas muitas delas jurássicas, que se repetem ano após ano e mofam nas prateleiras caseiras dos cursilhistas. Não é bem isso que precisa o Professor para ser bom e eficiente em seu mister.  Não estariam todos “atropelando” os verdadeiros missionários da Educação Física? Ao que tudo indica, eles decidem o que os professores devem fazer ou deixar de fazer sem ao menos ouvir as suas vozes. Quer me parecer que os ex-medalhistas encontraram a solução para os seus próprios problemas. Não importa o que se faça cientificamente, o importante é o que pensam, ou melhor, do que precisam. E o pior é que podem ter sucesso em suas investidas, até porque este é um ano de eleições. E, até onde sei, são colocados como “delegados” de alguma entidade desportiva maior. Será que o que estou pregando tem alguma valia neste cenário? Em que país estou? O que faz o Ministério da Educação?                    

Pedagogia do Esporte. Felizmente, nem tudo está perdido. Descobri uma luz em artigo que busquei na Internet e aqui deixo um resumo do texto publicado no CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 13., 2003, Caxambu. 25 anos de história: o percurso do CBCE na educação física brasileira. Anais… Caxambu: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003: “Este trabalho analisa e apresenta sugestão para Prefeituras (Secretarias de Educação e de Esporte e Lazer) para as relações que se estabelecem entre o esporte e a escola. Analisamos a presença de ambos nos processos de socialização, discutindo discursos e práticas propostas pelo Estado para a inclusão do esporte na escola. Propomos algumas  indicações para uma política pública para o esporte escolar, tomando como primado orientador a compreensão da escola e do esporte como direitos sociais, o que requer do Estado primazia para práticas democráticas e inclusivas formuladas e realizadas com participação popular. Isto implica  dialogar com  os sujeitos escolares, professores e alunos”.                    

Programa de esporte escolar – Competição esportiva – Conteúdo de ensino                    

1. Teoria e prática: sugestões acerca da prática pedagógica.                   

2. Princípios pedagógicos que orientam uma prática de QUALIDADE.                   

3. Esboço de proposta escola/esporte.                     

————————————————————————–                

E se você ainda tem dúvidas sobre a escolha de cursos aguarde a próxima postagem, Curso de Formação. Vou contar-lhes um caso bem sucedido em matéria de curso/ensino. E se você conseguiu ler até aqui deixe sua opinião sobre a Logo.    

2 comentários em “Cursos e Pedagogia do Esporte

  1. Hello Web Admin, I noticed that your On-Page SEO is is missing a few factors, for one you do not use all three H tags in your post, also I notice that you are not using bold or italics properly in your SEO optimization. On-Page SEO means more now than ever since the new Google update: Panda. No longer are backlinks and simply pinging or sending out a RSS feed the key to getting Google PageRank or Alexa Rankings, You now NEED On-Page SEO. So what is good On-Page SEO?First your keyword must appear in the title.Then it must appear in the URL.You have to optimize your keyword and make sure that it has a nice keyword density of 3-5% in your article with relevant LSI (Latent Semantic Indexing). Then you should spread all H1,H2,H3 tags in your article.Your Keyword should appear in your first paragraph and in the last sentence of the page. You should have relevant usage of Bold and italics of your keyword.There should be one internal link to a page on your blog and you should have one image with an alt tag that has your keyword….wait there’s even more Now what if i told you there was a simple WordPress plugin that does all the On-Page SEO, and automatically for you? That’s right AUTOMATICALLY, just watch this 4minute video for more information at. Seo Plugin

    Curtir

Deixe um comentário