Material e Equipamentos (I)

Piso

Para a prática do voleibol – competitivo ou de lazer – destaco primacial importância para dois aspectos: os pés e o piso onde atuam. Da conjugação dos fatores em ação pode-se prevenir uma série de consequências nefastas que, inclusive, concorrem para afastar definitivamente o indivíduo da prática. Um dos exemplos maiores refere-se à prática do voleibol em terreno gramado. Entretanto, jogava-se primordialmente em quadras com piso de terra e muita poeira. Algumas recebiam camadas de saibro para melhorar e uniformizar o terreno, mas ainda assim a poeira emergia durante a movimentação dos jogadores. Pior ainda se um atleta tivesse qualquer queda. Era necessário utilizar o recurso de molhar a quadra com uma mangueira para dar continuidade ao jogo e garantir a integridade física dos envolvidos. A marcação da quadra era com cal virgem e os juízes enfrentavam grandes dificuldades em identificar bolas fora ou dentro, muito também por sua posição ao lado do suporte da rede, desprovido da respectiva cadeira. (Fonte: História do voleibol em Minas Gerais, Federação Mineira de Voleibol.). E, pelo relato de Paulo Matta na excursão que a seleção brasileira realizou em 1969, a pobreza (como diria o saudoso Bené) não era exclusividade nossa: “Dando continuidade à excursão, realizamos dez jogos pela Tchecoslováquia, um ano após a invasão feita pela URSS (…) A equipe ficava alojada nas casas reservadas a estudantes e houve jogos até em quadra de saibro”.

Fazendo parte obrigatória do uniforme, o tênis traz em si a imagem de zelo, conforto e cautela com a saúde dos praticantes. Infelizmente, por questões até econômicas, o material empregado no piso das quadras não acompanhou a evolução do calçado no que tange à segurança e conforto dos atletas. Por total falta de conhecimentos, não cabe fazer qualquer análise sobre as sequelas que o voleibol provoca nos seus praticantes contumazes. Deixo para que outros, de competência reconhecida, façam-no o mais breve possível de modo a que se possa reduzir ao mínimo qualquer dano ao indivíduo.

Máquina Maravilhosa. O pé é a máquina de locomoção mais perfeita que existe. É composto por ossos, músculos, tendões e ligamentos de uma forma muito complexa. Essa complexidade resulta em movimentos tais como caminhar, correr, saltar e chutar. Ao lembrar a sensação de alívio que sentimos ao tirar os sapatos depois de um longo dia de trabalho, fica fácil perceber como só o pé é capaz de trazer algumas sensações: ele sente muito melhor o chão, respira melhor, dobra-se facilmente. Se analisarmos agora nosso pé quando está calçado, podemos perceber que o pé tem características que calçado nenhum pode melhorar: pode, no máximo, manter.

Calçado. É uma peça do vestuário com a função primária de proteger os pés do meio ambiente. Tipos: bota, chinelo, salto alto, sandália, sapato, tamanco, tênis.

Tênis.  É um tipo de calçado construído com o propósito inicial de ser utilizado como acessório na prática de esportes. Possui características flexíveis e confortáveis e normalmente confeccionado em conjugações de lona e borracha (atualmente, também com outros materiais). A sua utilização não se restringe por estes dias ao uso nestas práticas, mas aparece normalmente associado a indumentárias mais informais.

Origem do Tênis. Em 1839, foi descoberta nos EUA a fórmula de preservação da borracha. Era o processo de vulcanização, inicialmente utilizado por Charles Goodyear para melhorar a qualidade dos pneus que sua empresa fabricava. Algumas indústrias de calçados começaram então a substituir seus solados de couro pelos de borracha. Os novos calçados, mais leves e confortáveis, passaram a ser usados pelos bem-nascidos cidadãos da Costa Leste do país, em seus jogos de críquete. Eram conhecidos como CRICKET SANDALS.

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