Arbitragem em Voleibol (II)

Árbitros, Apontadores e Curiosidades

Peço perdão por qualquer omissão dos nomes de tantos que contribuíram com o seu trabalho pelo voleibol.

Curiosidades

  • Você sabia que um dos árbitros da Federação Metropolitana de Volley-Ball (FMV) em 1945 veio a ser o primeiro presidente da CBV? Trata-se do Sr. Denis Ruppert Hathaway. Nesse período os juízes eram indicados ao presidente da FMV para sua inclusão ou não no Quadro de Oficiais de Voleibol (EOV).

Cronologia – Década de 40

1944. 1) Em 21 de março foi aprovado reajuste na tabela para pagamento dos juízes: 1ª Categoria: Cr$ 50,00; 2ª Categoria: Cr$ 40,00; 3ª Categoria: Cr$ 30,00; Oficiais de Mesa: Cr$ 15,00. 2) Em novembro ficou resolvido que os jogos transferidos por motivos de mau tempo ficariam para o dia seguinte. 3) E, ainda, que os juízes escalados pela FMV não poderiam, em absoluto, ser impugnados por nenhum clube ou sob qualquer pretexto. 4) Foi agendado um encontro do vice-presidente da FMV com o diretor da Escola de Educação Física para solicitar um curso especial para juízes em virtude da falta dos mesmos para atuarem no final do campeonato.

1945. 1) Os Srs. Denis Ruppert Hathaway e Álvaro Silva já eram árbitros. Denis foi Diretor-Técnico da Federação Metropolitana de Volley-Ball (FMV) em 1946-47 e veio a ser o primeiro presidente da CBV, cumprindo o período 1955-57. 2) Alguns juízes participantes do Quadro da Escola de Oficiais de Voleibol (EOV): Álvaro Silva (2ª Categoria); José Mira de Morais; Manoel Ferreira Jorge. 3) Em Niterói, o voleibol estava em declínio, sendo considerado morto. E aí pinçamos do noticiário o desdobramento a que estava sujeito o diretor do Departamento Autônomo de Volley-Ball: “Para soerguer este elegante esporte, o diretor do DAV (Departamento Autônomo de Voleibol) despendeu grandes energias, além de prejuízos materiais. No Torneio Início sabemos que o referido diretor teve grande despesa a fim de abrilhantá-lo; no Torneio Quadrangular aconteceu o mesmo: os clubes não têm enviado os seus juízes e é ele quem paga um ou dois juízes que sempre o acompanham”. 4) Constava dos Regulamentos que mesmo sem o comparecimento da equipe escalada para a arbitragem o jogo deveria ser realizado. Para isso, os capitães das equipes – em comum acordo – solicitariam que um dos presentes ao jogo fizesse uso do apito. Isto perdurou durante muito tempo, até a década de 60 e a consequente profissionalização do Quadro de Arbitragem. Alguns desses voluntários de tanto atuarem acabaram se interessando pelo esporte e pela natureza dessa participação tornando-se árbitros posteriormente através dos Cursos de Arbitragem promovidos pela EOV. 5) Na composição da diretoria da Federação Metropolitana de Volley-Ball existia o Diretor de Oficiais, responsável pelo quadro desses profissionais. Nesse período os juízes eram indicados ao Presidente para sua inclusão ou não no quadro.

1946. 1) Alguns participantes do Quadro de Oficiais da FMV nessa temporada. Juizes: José J. Chaves de Oliveira, Manoel Rufino dos Santos, Manoel A. de Godoy Bezerra, Nathanael dos Santos, Walter Machado, Paulo Gomes Ferreira, Domingos Marques Gallo. Fiscais: Itamar de Morais, Nelson Reis e Antônio de Freitas. 2) Recolhi episódios em dois tempos relativos à paga dos profissionais do apito. Um deles, em 3 de setembro, sobre a deliberação a respeito do pleito dos árbitros em favor de reexame das remunerações da classe: “O Presidente examina a solicitação dos ‘Oficiais de Mesa’ com relação à majoração de vencimentos. Após os debates, ficou estabelecido que o clube que der o campo pagará metade das arbitragens”. 3) Enquanto isso, em Niterói, o DAV recomendava aos árbitros que marcassem falta técnica toda vez que um jogador chutasse a bola e designava os juízes de um terceiro clube (neutro) para dirigirem jogos entre duas outras equipes. Estes, certamente, não eram juízes profissionais, mas atletas de pouca expressão técnica que se punham à disposição do clube para a tarefa. Em algumas decisões, passou-se a convidar árbitros do Rio. E, os auxiliares, ainda recrutados entre os presentes (fiscais de linha e mesários).

1947. 1) Abelardo Lima Azevedo, diretor de Oficiais, deixava o cargo e assumia o de Diretor-Técnico (2.10) da FMV. 2) Registro a participação dos juízes Antônio de Freitas, Nelson Reis, Paulo Gomes Ferreira e Nathanael dos Santos, além dos fiscais Itamar de Morais e Ayrton Dionízio.

1948. 1) A FMV incluiu no Quadro de Oficiais vários atletas e dedicados senhores que já atuavam nas arbitragens, especialmente nos torneios de praia. Assim, foram indicados José Gil Carneiro de Mendonça, Alfredo Bicudo de Castro, Rubens Céa, Gabriel Paes de Carvalho e Isaac Peixoto. 2) Deu-se também a inclusão dos árbitros José J. Chaves de Oliveira, Manoel Rufino dos Santos e Manoel A. de Godoy Bezerra, além de Marum Jazleik, cujo nome foi proposto pelo Presidente. 3) O presidente mostrava preocupação com o futuro da arbitragem e a falta de oficiais e agradecia a compreensão de atletas que, presentes aos jogos, se prontificavam a arbitrá-los na ausência dos juízes escalados. 

1949. Em 28 de abril deu-se a inclusão de Otávio Oliveira de Souza no Quadro de Oficiais da FMV.

5 comentários em “Arbitragem em Voleibol (II)

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