Estamos próximo de atingir nossa meta de 1 mil artigos para deleite dos internautas interessados em Metodologias de Ensino – Escolar e Desportiva. O que não desmerece qualquer ensino de habilidade humana.
Equipe do Icaraí Praia Clube (IPC). Em pé, da esquerda para a direita, Milton Braga, Vital Imbassahy e Aguinaldo Mendonça; agachados, Nelsinho, Otávio Botafogo e Klauss. A equipe venceu o 2º Torneio Aberto da ACM, no Rio, em 1939. Ao fundo, a Rede do IPC na praia. Acervo Aguinaldo Mendonça.
Vôlei na Praia de Icaraí (I)
Esporte e Lazer. O esporte tinha duas vitrines em Nictheroy: a primeira, os clubes, berço para o seu desenvolvimento; em segundo, a Praia de Icaraí, onde até nossos tempos transformou-se num quintal recreativo. O vôlei era praticado essencialmente por laser e dispensada a arbitragem: os próprios jogadores se policiavam e assinalavam suas próprias faltas. Embora houvesse discussões quanto ao placar, a escolha dos times, os lances dúbios, tudo era encarado da forma mais amistosa possível, sendo raríssimos os casos de desavenças graves. Aliás, a regra era devidamente modificada para que se permitisse um jogo fluido e alegre, com ralis longos: “valia tudo, exceto tocar na rede e xingar a mãe!”
As Redes. Fora do ambiente escolar praticava-se o futebol e o voleibol nas praias. Este começava a exercer sua influência sobre os jovens. Quanto às crianças, estas observavam atentas as partidas e somente nos intervalos lhes era permitido praticarem alguns rudimentos. Durante longos anos a prática do vôlei na praia fez a diferença entre cariocas, niteroienses e seus maiores rivais, paulistas e mineiros. Dizia-se que eram “ratos de praia”, uma referência à malandragem dos praticantes.
Ratos de Praia. No Rio, alguns privilegiados, com horários de trabalho flexíveis ou simplesmente que não trabalhavam, jogavam duplas diariamente muitas vezes com apostas em dinheiro. Eram chamados Ratos de Praia. Também em Nictheroy praticava-se o voleibol na praia, especialmente aos domingos, o que contribuía, não só para um bom preparo físico – jogar na areia fofa é muito estafante – como acrescentava excelente desenvolvimento tático, uma vez que “valia tudo” nas partidas. Para colocar a bola no chão da quadra adversária era preciso, além de tudo, imaginação e criatividade. Esta prática favoreceu e fez diferença durante muitos anos nos confrontos contra paulistas ou mineiros. Em suma, eram quatro treinos por semana – acrescentou-se o sábado a partir do início da década de 60 –, sendo que o preparo físico era dado pela prática na areia. Formava-se uma geração bastante competente que, em disputas na década seguinte contra atletas de seleção do Rio competiam de igual para igual, muitas vezes até em vantagem. Foi o período dos torneios de praia do Jornal dos Sports nas areias de Copacabana.
Em meados da década de 50 e durante muito tempo, o voleibol atraía muitos adeptos aos domingos para a praia de Icaraí. Eram muitas as redes e algumas sobressaíam em valores técnicos de seus participantes sem tirar o brilho das longas e animadas partidas. Os grupos eram formados segundo suas próprias simpatias e a finalidade era o lazer após uma semana de trabalho. Como até hoje, existiam os “donos da Rede”, aqueles abnegados que armavam, desarmavam e administravam a atividade. Os rapazes que começavam a se destacar no voleibol de praia – sempre jogado seis contra seis – eram invariavelmente convidados a participar de equipes de clubes, um fato que perdurou por gerações. Esses campeonatos tiveram início em 1938 congregando diversas Redes, onde atuavam vários ases do esporte.
Compartilhe isso: "Faço gosto em colher sua opinião e compartilhamento; quando puder, comente! Assim, aprenderemos todos".
Publicado por Procrie - Centro de Referência em Iniciação Esportiva
APRESENTAÇÃO
VISÃO: Construção de plataforma pedagógica para docentes aplicável nas 184 mil escolas brasileiras. A Praxia é extensiva a catedráticos das Ciências da Educação e da Educação Física e Desportos, haja vista as buscas do autor no antigo duelo entre TEÓRICOS e PRÁTICOS. As Prototipagens apresentadas ao longo de suas apresentações públicas configuram seu potencial didático. Neste século, em destaque seus estudos em Metodologias de Ensino com base na novel Neurociência e Psicologia cognitivas, para quaisquer habilidades humanas.
OBJETIVO: Uma Educação segundo a concepção da Ciência da Motricidade Humana; postulamos as virtualidades educativas e pedagógicas para todos, campeões ou adeptos do lazer desportivo.
COMO FAZER: Por que ensino/aprendizagem a partir da quadra ou ginásio esportivo? Na Grécia antiga a ginástica fazia parte da pedagogia – Paideia – e da excelência moral:
“O ateniense mostrava-se mais à vontade no ginásio do que em sua casa, onde dormia e comia”. Abordagem interdisciplinar: Matemática, Português, Música, TICs.
INOVAÇÃO & CRIATIVIDADE: Cultura, Educação, Esporte, Lazer para TODOS. Inovamos em Treinamento Profundo - teoria mielínica - e na PRAXIA. Alcançamos nível internacional com obra REVOLUCIONÁRIA! Pretendemos construir uma plataforma pedagógica aplicável na formação profissional continuada de professores em diversas áreas: Pedagogia, Educação Física, Desportos, Motricidade Humana. Todas contribuindo para a excelência em Educação para a Vida. Ensino a Distância (EaD) Centro de Referência em Iniciação Esportiva: http://www.procrie.com.br. A partir de 2009, blog Procrie (589 posts) para formação profissional continuada de professores, proposta de um Centro de Estudos e oferta de alentado Manual de Engenharia Pedagógica. Procedemos a contatos para intercâmbio cultural e apoio: Fundação Banco do Brasil, Roberto Marinho, Universidade de Harvard, do Porto, de Lisboa...
QUEM FAZ: Iniciamos nossa atividade pública em 1974, promovendo cursos de iniciação esportiva para o SESI (nacional); e ao longo dos anos, para CBV (1.200 alunos, Viva Vôlei); universidades, apresentações em escolas públicas e particulares. Cursos (gratuitos e regulares) para 300-400 crianças, nas praias de Icaraí e Copacabana (3 anos). Subsídios pedagógicos para Bernardinho ( Rexona). A par disso, professor de Ed. Física e Técnico em Voleibol (ENEFD, atual UFRJ, 1965-1968), atuante em diversos clubes – técnico e atleta –, treinador de vôlei de praia. Em 1962, convocado para a seleção brasileira, Mundial em Moscou; em 1963, para o Mundial Universitário e Pan-Americano no Brasil.
LIVROS: História do Voleibol no Brasil (1937-2000), 2 vols., 1.047 págs : enciclopédico, memorialista, obra de referência; Villa Pereira Carneiro (400 pág.), história de um bairro de Nichteroy (1920-1960). Como funcionário do Banco do Brasil, compus livro inédito – Intercâmbio Comercial Brasileiro –, revelando estatísticas de Comércio Exterior (4 vol., 25 mil exemplares, em cores, editado pelo Banco do Brasil). Nota: em 1987 recebemos convite da Assessoria Especial da Presidência do Banco do Brasil para projeto nas AABBs do país, não concretizado por problema político/administrativo.
Ver todos os posts de Procrie - Centro de Referência em Iniciação Esportiva
Publicado
Um comentário em “Voleibol em Nichteroy”
Your personal style is unique compared to other folks I have got read stuff from. Many thanks for posting once you have an opportunity, Guess I will just bookmark this site.
Your personal style is unique compared to other folks I have got read stuff from. Many thanks for posting once you have an opportunity, Guess I will just bookmark this site.
CurtirCurtir