Experiências e Recompensas

Experiências de Internautas. Solução de Problemas 

Registro de experiências minhas e de internautas em suas comunidades. Participe, diga-me o que está realizando ou pensa fazer a respeito. Quer uma ajudinha?

Muitas lembranças ressoam ainda em minha mente, são momentos belos e inesquecíveis. Prometo reavivá-los neste espaço sem a preocupação cronológica. Gosto de escrever quando me brotam estas lembranças e elas não me avisam quando vêm, chegam de surpresa. Parece que o tempo brinca comigo, jogando-me de um lado ao outro. Nestes momentos, sou um mero intérprete de sua vontade! 

Comentários. Os maiores de todos, sem dúvida, advêm dos sorrisos e expressões das crianças com quem tive contato em aulas. Reproduzo alguns deles para que futuramente você mesmo possa ouvi-lo de viva-voz de seus alunos. Tenha um pouco de paciência com meu sentimentalismo:

– “As aulas de educação física tinham que ser sempre assim!” Niterói, RJ

– “Quer vir ser nosso professor de educação física?” Florianópolis, SC

– “Nunca tinha jogado e hoje consegui pela primeira vez.” Uma professora, Rio de Janeiro, RJ

– “Depois do que vi, não sei como dar minha aula amanhã!” Uma professora, Rio de Janeiro, RJ

– “É incrível! Você consegue prever as reações das crianças.” Um professor, Niterói, RJ

– “Você se difere porque dá aula com muito amor.” Diretor da UERJ, Rio de Janeiro, RJ

– “Minha filha mudou completamente, não falava. Agora é outra!” Uma mãe, Niterói, RJ

– “A melhor coisa de Niterói é a vista do Rio; a segunda, este projeto (na praia para 300 crianças).” (de um paulista) Niterói, RJ

Dedicatória. A professora Nilce, que frequentou um Curso de Atualização que realizei para professores do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro obsequiou-me com o livro “Multieducação, Núcleo Curricular Básico” editado pela Secretaria que muito me enriqueceu. Destaco sua impressão que fez consignar na obra: “Mestre Roberto Pimentel,  Tenho certeza que ao ler esta proposta pedagógica, além da identificação com o seu trabalho, o Senhor terá condições de avaliar o quanto o minivôlei irá contribuir na construção do conhecimento de nossas crianças. Sua aluna Nilce, 17.05.98.”

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. No início da década de 90 apresentei um Projeto à Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Tratava-se de incluir na grade escolar o Minivoleibol com aproveitamento de suas instalações e pessoal praticamente com custos irrisórios. O universo escolar regulava em torno de 600 mil alunos. A introdução se realizaria a pouco e pouco, de acordo com as necessidades da Secretaria. Cursos seriam ministrados aos professores que optassem pelo emprego da modalidade nas respectivas unidades. O Projeto assinalava, inclusive, que o esporte contemplado num primeiro instante tratava-se do voleibol, mas que a pedagogia empregada poderia ser estendida a outros desportos. Notem que não procurei a Secretaria de Esportes por vários motivos, entre eles, o número de alunos, as instalações e, mais importante, os professores já pertencentes às escolas. Além do mais, as crianças já estariam nos locais das aulas, não implicando duplo deslocamento, o que inviabilizaria o processo. O Departamento de Educação Física da Secretaria acolheu o Projeto, examinou e exarou a seguinte avaliação: “Projeto interessante, rico pedagogicamente, que se coaduna com o Núcleo Curricular Básico Multieducação. A atividade básica do projeto é a prática do voleibol de uma forma mais lúdica. Neste sentido, há o favorecimento da participação de todas as crianças, não havendo uma submissão rígida à forma técnica do desporto, possibilitando-se a participação, independente da habilidade individual de cada indivíduo. Em suma, trata-se de uma atividade agregadora cuja metodologia pode ser estendida a outros esportes. A relação custo/benefício pode ser favorável. A Secretaria atenderia inicial e experimentalmente um determinado número de escolas com pouco dispêndio mensal – dentro dos recursos disponíveis – o que pode se tornar uma ação bastante multiplicadora a seguir”. 

Infelizmente não foi efetivado.

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